Análise por
A modernidade construiu o homem vendo-o nas relações sociais baseadas na dualidade capitalismo x socialismo, promovendo uma dialética ética e estética, onde a proposta de um homem novo não chega a termo, visto que a queda do muro de Berlim sinaliza uma terceira via. A arte, testemunha e propositora de mudanças, desconstrói o homem e o mostra numa perspectiva pós-moderna.
Através do visual, ‘Fragmens’ aponta caminhos que podem ser percorridos pelo gênero humano, onde a arte seria o norte do reinicio de pesares e fazeres da mulher e do homem pós-moderno.
Aí é que Rogê Venâncio propõe novos rumos para este homem, desconstruindo seres e coisas para apresentá-los como proposituras através da colagem.
Com as séries: ‘Juazeiro a cena da fé’, ‘Desconstrução’ e ‘Fragmentos’, em um total de treze obras, o artista clarifica a sua intenção no ver o passado, andar junto ao presente e vislumbrar um futuro.
Juntando elementos analíticos (concretos e abstratos) propõe em sua reconstrução uma síntese onde as coisas e os seres se ressignificam, mostrando protótipos de um novo homem, uma nova sociedade.
A desconstrução de Rogê constrói outros rumos.
Um comentário:
Conheci o trabalho do Rogê numa oficina de colagem facilitada por ele. Fiquei encantada com sua sensi- bilidade e habilidade criativa em
resignificar conceitos, posturas
e propor novos olhares sobre o
mundo!
Isso me enche de alegria, pois estou
engatinhando nessa arte, e o Rogê é
uma referência pra mim.
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