sexta-feira, 26 de junho de 2009

Marta Aurélia no Olhar Casa das Artes.





Cantora, compositora e atriz, Marta Aurélia reuniu algumas de suas composições às de artistas como Gigi Castro, Paulinho Moska, Jair Rodrigues, Abidoral Jamacaru, Bebel Gilberto, Fernando Néri, Pedro Luís e tantos outros.

Marta sintetiza tudo isso e celebra as parcerias e repertórios de pouco mais de vinte anos de carreira. Aproveita-se também dessa usina como um laboratório para a concepção do próximo trabalho musical, a se chamar Bilro.

Para o espetáculo, Marta vem acompanhada de Felipe Breier (voz, violão), Jorge Santa Rosa (contrabaixo acústico), rodrigo de oliveira (voz, percussão) e Erivan Sales e Seu Róbson (beat box).

Assita aos vídeos de Marta Aurélia em www.youtube.com/MinhaAlma2008

Vale ver!

Marta Aurélia apresenta Minha Alma

sábado dia 27 de Junho, às 20h30
no Olhar Casa das Artes
mais info: www.tembiu.pro.br

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Glow Nights - Dj Anderson



segunda-feira, 15 de junho de 2009

terça-feira, 9 de junho de 2009

Era só o que faltava...



Lounge Sessions - Dj Anderson Vieira

Lançamento do Livro Pedra e Flor


Livro “Pedra e Flor” chega ao Crato

Sábado, 13 de junho, no Olhar Casa das Artes (em frente à Praça da Sé) será lançado o livro “Pedra e Flor”. Escrito por Cleudes Pessoa e Klycia Fontenele, o livro conta uma história real marcada pela pobreza e trabalho infantil. Com elementos lúdicos, o livro transporta fatos reais para o mundo mágico dos contos, a partir do olhar literário das autoras e das ilustrações de Geórgia Zaranza que dão cor e leveza às páginas. Mais do que contar uma história, “Pedra e Flor” chama atenção para a situação de muitas crianças e adolescentes do nosso país.

Em Fortaleza, “Pedra e Flor” foi lançado dia 24 de abril e aglutinou mais de 200 pessoas que circularam durante as três horas do evento que aconteceu na Casa Lilás. De lá para cá, o livro foi fruto de boas conversas na livraria Lua Nova, (Projeto Literatura de Lua) e no Bar do Papai (Projeto Letras de Bar). Além da participação na FIEL (Feira de Livros de São João do Triunfo no Paraná). Estão previstos ainda os lançamentos em Quixadá e Tianguá. Na ocasião, o livro estará à venda por R$ 12,00.

Mais informações
Klycia Fontenele - T. (88) 9601-0912 - E. klyciafontenele@gmail.com
Cleudes Pessoa - E. cleudespessoa@yahoo.com.br

Sobre os Autores
Cleudes Pessoa: Assistente Social, com participação em publicações coletivas, como os artigos: “O Trabalho das Mulheres: Caminhos para Autonomia” (2008) e “Economia Solidária e Feminista: Reflexões em Torno da Autonomia Econômica das Mulheres” (2009), e a cartilha “Mulheres do campo e da cidade: construindo lugares de afetos, lutas e superação” (2009).

Klycia Fontenele: Jornalista, autora do livro de poesias “Amor de Sentidos, a História”, traz participações em antologias: “Poetas En/Cena” (Belô Poético/MG, 2007); “As Delícias de um Amor Proibido” (Litteris Editora/RJ, 2006); “Poetas do Café” (Grafitte Editora/RS, 2006); e “Diversos, Antologia Poética” (Andross Editora/SP, 2005), entre outras.

Geórgia Zaranza: Arte-educadora, ganhadora do prêmio “Qualidade na Educação” (2003), do Ministério da Educação (MEC). Criadora da “Tenda Lírica Brincante”; pesquisadora de materiais recicláveis para criação de brinquedos populares e ilustradora do livro “Guerreiros Meninos”, de Eduardo Loureiro Junior.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Conexão Poética no Olhar.

sábado, 2 de maio de 2009

Silêncio no Olhar

Relativamente a toda esta questão da Lei do Silêncio e do Olhar, e em resposta ao artigo editorial Não podemos também coibir as Manifestações Culturais sob a alegação de Poluição Sonora!" postado no Blog do Crato, gostaríamos apenas de esclarecer o seguinte junto de todos os interessados e amigos da casa, na esperança de por uma pedra sobre este assunto:

Desde que abriu em agosto do ano passado e até a noite de sexta-feira 13 de março, o Olhar Casa das Artes só havia recebido duas reclamações devido ao volume de som. Os dois casos aconteceram ao longo das duas semanas que antecederam a noite de sexta-feira 13 de março. No primeiro caso, o segurança do Olhar ouviu a chamada sendo feita por um indivíduo a quem tinha sido recusada entrada minutos antes. No segundo caso, dois membros da Polícia Militar visitaram a casa após receberem uma chamada e constataram que o volume de som se encontrava num nível perfeitamente aceitável. Por estes motivos, realmente não tomamos providências especiais relativamente aos níveis de som.

Na noite de sexta-feira 13 de março, no decorrer da apresentação da banda Katingueira (que se apresentou recentemente no evento cultural Abriu p'rá Juventude), recebemos uma terceira visita pela Polícia Militar, que havia recebido nova reclamação e interrompeu a apresentação da banda após inspecionar o nosso alvará e alegar que este não contemplava a realização desse tipo de eventos, mas apenas o uso de som mecânico. No dia seguinte, cancelamos todos os espetáculos de música ao vivo, conforme anunciamos no nosso blog e por email na terça-feira 17 de março, e até resolvermos a questão do alvará.

Desde a noite de 13 de março até a noite de 18 de abril, um período de mais de 30 dias, o Olhar Casa das Artes realizou apenas um evento musical com som mecânico mais alto. Após recebermos um abaixo-assinado na quarta-feira 18 de março, fizemos um pedido público de desculpas e iniciamos o diálogo com a autora do abaixo-assinado, uma vizinha próxima da casa. Em visita ao Olhar, a autora explicou sobre os transtornos causados pela regularidade de eventos musicais, em particular com bandas e durante a semana, mas se mostrou aberta à nossa proposta de realizarmos apenas um ou dois eventos por mês, com som mais alto e em noites de sábado, porque – segundo a mesma - “no domingo ninguém trabalhava e todo o mundo podia descansar”. Pedimos a sua colaboração e deixamos os nossos contatos telefônicos, para que nos ligasse caso se sentisse incomodada com o volume de som.

Desde a noite de 13 de março até a noite de 18 de abril, o único evento musical que realizamos com um nível de som (mecânico) mais alto que o normal, que estava já agendado fazia várias semanas e que - até certo ponto - lamentamos hoje não ter cancelado, aconteceu na noite de sábado 4 de Abril, com um apoio da Secretaria de Cultura, Esporte e Juventude e a participação do Corpo Militar de Bombeiros e com o objetivo de conscientizar sobre o uso de drogas. Para além do acordo com a autora do abaixo-assinado, das parcerias estabelecidas e do objetivo social do evento, outro motivo para não o cancelarmos foi ainda uma tentativa de defender a honra e idoneidade da casa, devido aos falsos boatos e denúncias anônimas e difamatórias que circulavam na cidade, sobre o Olhar ser um lugar onde o uso de drogas era liberado.

Decidimos realizar este evento porque acreditamos que o problema maior era a ‘regularidade’ de eventos musicais, porque o acordo feito verbalmente com a autora do abaixo-assinado permitia a realização de um ou dois eventos por mês com som mais alto, porque a mesma havia se disponibilizado para colaborar e ligar no caso de se sentir incomodada e porque sentimos que os objetivos do evento eram importantes, tanto para nós como para toda uma cidade com um terrível problema de consumo de drogas. Na tarde anterior ao evento, um vizinho manifestou-se contra a sua realização, mas aí sentimos que era tarde demais para cancelar o mesmo, devido a todos os compromissos, e comunicamos que faríamos todos os possíveis para evitar maiores transtornos. Nessa noite, e apesar dos nossos pedidos de colaboração, não recebemos quaisquer chamadas telefônicas pela autora do abaixo-assinado, que preferiu antes ligar para a proprietária do imóvel que alugamos para expor as suas queixas (como descobrimos vários dias depois), nem reclamações de outros vizinhos ou visitas pela Polícia Militar ou pelo SEMACE. Desde essa noite e até a noite de 18 de abril, o Olhar teve apenas música ambiente, não realizando quaisquer outros eventos musicais com som mais alto.

Na manhã de quinta-feira 16 de abril, funcionários do SEMACE visitaram o Olhar, fizeram uma inspeção técnica e – segundo o Auto N.° 1278/2009 – constataram que o estabelecimento “está emitindo poluição sonora”, quando no momento da inspeção nem nos encontrávamos em funcionamento. Na noite de sexta-feira 17 de abril, uma funcionária do SEMACE visitou a casa e realizou uma medição, constatando que o nível de som se encontrava dentro dos limites permitidos. Na noite de sábado 18 de abril, por volta das 22h30, o Olhar recebeu uma visita por cerca de 30 policiais armados e funcionários do SEMACE, quando um artista cantava músicas românticas de sua autoria, acompanhado de som mecânico, com o volume um pouco acima do que se diria ser música ambiente, mas que não sentimos tão alto para uma noite de sábado. Ao contrário do que foi escrito no artigo editorial do Blog do Crato, não houve pânico na casa, apenas alguma indignação pelo que se considerou ser um excesso de uso de força policial. Após interromperem a apresentação sem realizarem qualquer medição dos níveis de som e passarem revista às cerca de 30-40 pessoas que se encontravam na casa (um número ligeiramente acima do número de policiais usados nesta intervenção) sem encontrarem as drogas ou armas que procuravam, funcionários do SEMACE comunicaram que o Olhar estava proibido de usar qualquer tipo de equipamento sonoro. “Nem radinho de pilha”, conforme viemos a confirmar no termo de audiência firmado no dia 20 de abril. Não querendo alegar que nunca ultrapassamos os níveis permitidos, fato é que - até a data de hoje - o SEMACE não realizou uma única medida na casa que ultrapassasse os níveis permitidos, mas foram várias as ocasiões em que fomos visitados ou pela Policia Militar ou pelo SEMACE e o volume de som foi considerado dentro de limites aceitáveis.

Assim, desejamos apenas deixar mais claro que o Olhar não quer (nem quis) manter o volume sonoro. Pouco tempo depois de recebermos as primeiras reclamações, tomamos diversas medidas para reduzir drasticamente o número de eventos musicais e o volume de som emitido pela casa. Desde o momento que recebemos o abaixo-assinado, fizemos esforços para dialogar com os nossos vizinhos, evitar transtornos e para colaborar com as autoridades. Se todos estes esforços foram ou não suficientes, naturalmente e infelizmente nos parece que não, ou não estaríamos hoje sofrendo as duras penalizações impostas por um processo administrativo. Impossibilitados de oferecer sequer música ambiente, ficamos sem outra alternativa senão fechar o bar-restaurante por período indeterminado e dispensar cinco funcionários. Ainda assim, agindo com boa-fé, tentamos. Por tudo isto, e apesar de estarmos cientes que eram nossas as responsabilidades, lamentamos o fato de os nossos esforços não terem sido minimamente reconhecidos pelas autoridades e de não ter havido qualquer esforço de colaboração.

Quanto ao futuro, só Deus sabe, mas - neste momento - não estamos certos nem quanto à viabilidade econômica ou legal nem quanto à nossa vontade de reabrirmos ou realizarmos novos eventos que envolvam equipamentos sonoros, como os eventos em que se apresentaram Correinha, João do Crato com Manel D’Jardim, Auci Ventura, João Nicodemos, a Academia de Cordelistas do Crato e, talvez mais importante que estes nomes reconhecidos, todos os desconhecidos que tiveram aqui a oportunidade de se apresentarem, mostrarem os seus dons e crescerem como artistas e seres humanos.

Queremos paz e estamos olhando para outros projetos artísticos. O Olhar sempre foi e continua sendo mais do que um bar.

Um abraço a todos os amigos da casa e muito obrigado pelas mensagens de apoio.
Equipe do Olhar


p.s. Para bem de todos, esperamos que tudo o que aqui se passou sirva de aprendizado a todas as partes envolvidas, começando por nós...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Eu sou assim...

Nasci de família batalhadora
De uma mistura de italianos com brasileiros
Isto para mim nunca teve nenhuma relevância
Afinal de contas, o que me importa mesmo, é o fato de sermos humanos, independentes de fronteiras, estas que só existem nas mentes mais limitadas.
Somos humanos e o que nos separa é o que nos une
A palavra
Palavra que denomina orientações sexuais e preconceitos
Que nomeia e separa
Não tenho rótulos
Dentro da minha transparência está a tua imaginação
Minha família sempre foi vasta
A casa sempre cheia em qualquer dia da semana
Já tive muitos irmãos, que me apoiaram e ajudaram na minha educação
Estes que me ensinaram a andar
Enquanto eu os ensinava a seguir
Estes que cresceram comigo e foram levados pelo próprio crescimento
Melhor assim
Mas irmão é irmão
Onde quer que vá, sabe que será sempre benvindo se um dia voltar.
Voltem
Minha mãe sempre me ensinou a dar oportunidade aos que se arrependem
E aos mal-falados
Afinal de contas, enquanto errar é humano 
Aprender é uma arte
Arte
Quantas e quantas vezes
Vi meus irmãos sentados ou de pé
Recriando em cima de criações
A própria Natureza Humana
A própria Natureza
Exteriorizando seu interior muitas vezes 
Com pincéis de madeira nas mãos
E muitas ideias na cabeça
Ideias de barro
Tijolos firmes
Nosso grito se espalhou pela cidade
Derrubou paredes 
Confundiu-se com barulho
E incomodou 
Minha casa abriga a todos
A única coisa que é dividida aqui é o alimento
De resto, somos todos iguais
Aqui não existem pobres e nem ricos
Minha língua fluente é a Arte
Minha bandeira é uma tela branca para que cada um pinte à sua maneira.
Minha alma é transparente para que cada um veja através de mim.
Eu sou o Olhar.

Dedicatória de João Nicodemus para Gabriella.

Ela e eu
eu e ela
Sonhando a semente da Arte
Semeando sonhos de beleza e verdade...
Pintando e recriando a vida,
Repisando passos passados
que o tempo desbotou...
Restaurando, reconstruindo
os castelos, os cabelos, os critérios...
Seguir, sempre seguindo e semeando
perguntas e destinos...
Destemidos, ciganos, sigamos...
Avante!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

REVOLUTIONS LOUNGE SESSIONS CANCELADO

Mélanie Delon


O Olhar Casa das Artes lamenta informar que a noite Revolutions Lounge Sessions não acontecerá por motivos maiores que a nossa vontade.

No último sábado tivemos uma intervenção da Policia Militar e do Semace com a alegação de que a casa encontra-se em área de silêncio e o som - mesmo que seja ambiente - deve ser desligado a partir das 22h00.

Acreditamos que esta situação possa ser resolvida de alguma forma e é isto que buscaremos sempre de forma legal e pacífica.

O momento agora é de reflexão e reavaliação.

Agradecemos o apoio sempre essencial dos clientes e amigos da casa e aproveitamos para informar que não fecharemos. Esta é apenas mais uma página da nossa emocionante história foi virada e que venham os próximos capítulos.

Mesmo em Silêncio, ainda temos a força do Olhar.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Revolutions: Lounge Sessions

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Hoje à noite no Olhar

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Hoje o Olhar está fechado


O Dilúvio, por Paul Gustave Doré
“Paul Gustave Doré (Estrasburgo, 6 de janeiro de 1832 — Paris, 23 de janeiro de 1883) foi um pintor, desenhista e o mais produtivo e bem-sucedido ilustrador francês de livros de meados do século XIX. Seu estilo se caracteriza pela inclinação para a fantasia, mas também produziu trabalhos mais sóbrios, como os notáveis estudos sobre as áreas pobres de Londres, realizados entre 1869 e 1871."
Fonte: Wikipédia

O cenário hoje aqui não foi tão dramático mas ainda é o suficiente para decidirmos fechar e adiar a inauguração da exposição Fragmens, de Rogê Venâncio. O jardim ainda está inundado, tetos, paredes e algumas obras de arte molhadas e muita lama... E ainda chove.

Contra a Natureza não tem discussão...

Visto que o SESC está realizando também noites de cinema às segundas-feiras, a equipe do Olhar decidiu ainda alterar a data semanal das sessões de cinema Lumière para quinta-feira e começar mais cedo, pelas 19h.

Agradecemos a vossa compreensão.
Equipe do Olhar

15 de Abril: Lançamento de Vocês Terráqueas


Em 15 de abril o terráqueo pousará no Crato...

O escritor e roteirista Ricardo Kelmer lançará no Olhar Casa das Artes seu livro de contos e crônicas "Vocês Terráqueas" - Seduções e perdições do Feminino. E você está convidado!

RK é um dos nomes mais atuantes da Literatura contemporânea, destacando-se por trabalhar com múltiplas linguagens e ser referência no mercado editorial independente.

Sobre Vocês Terráqueas
Nos 36 contos e crônicas deste livro, Kelmer usa humor e erotismo para celebrar o Feminino em suas diversas e irresistíveis encarnações. Ciganas, lolitas, santas, prostitutas, espiãs, sacerdotisas pagãs, entidades do além, mulheres selvagens - em todas as personagens, o reflexo do olhar masculino fascinado, amedrontado, seduzido... Em cada história, o brilho numinoso dos arquétipos femininos que fazem da Mulher um ícone eterno de beleza, sensualidade, mistério... e inspiração.

Vocês Terráqueas
Por Paula Izabela (profª. de Literatura e produtora cultural)

Em seu vôo próprio, Ricardo Kelmer é um dos mais sólidos talentos da sua geração. Nascido em Fortaleza-CE, residindo em São Paulo, já publicou nove livros por editoras e de modo independente.

Em sua mais recente obra, uma louvação ao feminino, RK mergulhou no universo que mais assusta o sexo forte. Ao propor desvendar as contradições das mulheres, ultrapassa o contorno das complexidades esmiuçando a alma feminina, seus fetiches e fascinações. Comprovando com firmeza e doçura que “Ser mulher não é pra qualquer um” – como diz o título de uma das crônicas.

Em seus contos, o ritmo do fio narrativo é tenso com diálogos ágeis e suas personagens bem construídas, situadas no contexto atual, dão veracidade aos fatos. Em suas crônicas, alcança um tom poético, franco e maduro, sem perder o senso de humor inteligente peculiar aos livros anteriores. Kelmer cumpre a proposta com amostras das contradições das filhas da deusa. O que o autor define como “o brilho numinoso dos arquétipos femininos”.

Vocês Terráqueas é um mergulho literário suave de sensações à flor da pele; emociona pela habilidade em captar o sentimento feminino e reproduzi-lo no tom exato; surpreende e aprisiona o leitor, pois fala tanto ao intelecto quanto a sensibilidade.

PS: Há anos trabalhando com as obras de escritores que não conheci, travei na hora de escrever sobre esse gênio irritantemente talentoso. Nem Jung definiria RK. Foi e é assim com todos os monstros da Literatura. Fico imaginando a inveja absoluta que a posteridade terá de nossa geração. Passaremos nós e ficarão seus textos para testemunharem aos céticos: um homem não temeu o impossível, adentrou o universo feminino, investigou nosso íntimo, sobreviveu e registrou tudo num livro.

Sobre o autor
RK é escritor, roteirista e letrista musical. Faz palestras sobre cinema, mitologia e psicologia e também sobre literatura e internet. Nasceu em Fortaleza-CE, tem 45 anos e mora na cidade de São Paulo. É autor de vários livros e escreve para jornais, sites e revistas.

Cursou Comunicação Social e Letras, integrou uma banda de rock, foi produtor cultural, radialista e editor de jornal. Desde 1995 faz palestras abordando temas como literatura, internet, cinema, psicologia, mitologia, autoconhecimento e realização pessoal.

Site pessoal
blogdokelmer.wordpress.com

Livros publicados
Guia Prático de Sobrevivência para o Final dos Tempos
Contos. Editora Universalista, 1997. Editora Elevação, 2000. Miragem Editorial 2005.

Baseado Nisso - Liberando o bom humor da maconha.
Contos + glossário de termos e expressões. Miragem Editorial, 2005.

A Arte Zen de Tanger Caranguejos
Crônicas e artigos. Miragem Editorial, 2003.

O Irresistível Charme da Insanidade
Romance. Editora Universalista, 1996. Miragem Editorial, 2005

Matrix e o Despertar do Herói - A jornada mítica de auto-realização em Matrix e em nossas vidas
Ensaio. Miragem Editorial, 2005

Blues da Vida Crônica
Crônicas. Miragem Editorial, 2007.

Guia do Escritor Independente - Como publicar livros e gerenciar a carreira independente.
Dicas. Miragem Editorial, 2007.

Vocês Terráqueas - Seduções e perdições do Feminino
Contos e crônicas. Miragem Editorial, 2008.

Lançamento
Vocês Terráqueas - Seduções e perdições do Feminino, de Ricardo Kelmer
Dia: 15 de abril (4a feira)
Horário: A partir das 20h
Local: Olhar Casa das Artes (Praça da Sé, 91 - Crato - 88-3521.1590)
Apresentação: Paula Izabela
Vídeos: Haverá exibição de clipes literários do autor
Preço Promocional: 15,00
Todos os livros do autor estarão à venda com preços promocionais.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Fragmens, por Rogê Venâncio


Análise por Renato Dantas (Ator e Diretor Teatral)

A modernidade construiu o homem vendo-o nas relações sociais baseadas na dualidade capitalismo x socialismo, promovendo uma dialética ética e estética, onde a proposta de um homem novo não chega a termo, visto que a queda do muro de Berlim sinaliza uma terceira via. A arte, testemunha e propositora de mudanças, desconstrói o homem e o mostra numa perspectiva pós-moderna.

Através do visual, ‘Fragmens’ aponta caminhos que podem ser percorridos pelo gênero humano, onde a arte seria o norte do reinicio de pesares e fazeres da mulher e do homem pós-moderno.

Aí é que Rogê Venâncio propõe novos rumos para este homem, desconstruindo seres e coisas para apresentá-los como proposituras através da colagem.

Com as séries: ‘Juazeiro a cena da fé’, ‘Desconstrução’ e ‘Fragmentos’, em um total de treze obras, o artista clarifica a sua intenção no ver o passado, andar junto ao presente e vislumbrar um futuro.

Juntando elementos analíticos (concretos e abstratos) propõe em sua reconstrução uma síntese onde as coisas e os seres se ressignificam, mostrando protótipos de um novo homem, uma nova sociedade.

A desconstrução de Rogê constrói outros rumos.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Hoje no Olhar: Réquiem para um sonho

Sinopse e análise por Demetrius Silva


Enquanto um filho viciado ganha dinheiro vendendo drogas, uma dona de casa toma inibidores de apetite para aparecer esbelta em programa de tv.

O segundo trabalho de Darren Aronofsky (o cara por trás do excelente e elogiado Pi) é uma incômoda descida ao inferno da dependência química. O longa faz bom uso da tecnologia digital para criar imagens que traduzem tanto a sensação de euforia, quanto a angústia provocada pelo consumo pesado de narcóticos, pela falsa felicidade que oferecemos para nós mesmos através dos vícios, seja eles quais for, a degradação familiar e a corrosiva esperança de sonhar, talvez o que mais precioso temos nas nossas vidas.

Existe um paralelo intrigante no filme, das drogas ilegais e o uso de drogas aceitas pela sociedade como remédio para emagrecer, por exemplo.

Digamos que é quase um filme realista de terror, a obra parte do romance de Hubert Selby Jr. (de Noites Violentas no Brooklyn) e é uma inquietante investigação sobre a decadência moral e social dos Estados Unidos.

Com trilha sonora escolhida a dedo e um constante clima de pesadelo, Aronofsky extraiu a melhor interpretação em anos da veterana Ellen Burstyn, do filme “O Exorcista”, que foi indicada ao Oscar em 2001 na categora Melhor Atriz.

Início da sessão: 21h
Duração: 102min

terça-feira, 31 de março de 2009

Cinema Lumière

Com início na noite de 6 de abril, o Olhar Casa das Artes realizará todas as segundas-feiras, a partir das 21h, sessões de cinema ao ar livre no jardim da casa. As sessões serão denominadas Lumière, em homenagem aos irmãos franceses Auguste Marie (1862-1954) e Louis Nicholas (1864-1948) Lumière, responsáveis pela primeira projeção pública em 1895 e geralmente reconhecidos como fundadores da sétima arte. A apresentação das sessões e seleção de filmes é por Demetrius Silva, sendo o critério principal a sempre difícil busca pelo equilíbrio de um bom filme comercial e artístico. Para a primeira exibição, a equipe do Olhar sugeriu o tema para complementar o Projeto Imagination a realizar na noite de sábado. No final de cada sessão, haverá também uma oportunidade para um debate sobre o filme exibido.

Na abertura da sessão de inauguração, Demetrius fará uma curta introdução ao papel fundamental dos irmãos Lumière na história do cinema. Logo após, a noite continua com a exibição de “Réquiem para um Sonho” de Darren Aronofsky, um excelente filme norte-americano que se destaca pela trilha sonora, fotografia e também pelo seu ousado argumento, que aborda o tema de uso de drogas lícitas e ilícitas na perseguição de sonhos, frágeis quando confrontados com a realidade dos elevados preços a pagar. Apesar de um elenco sem estrelas notáveis, este filme se tornou já ‘cult’, sendo considerado uma obra-prima a retratar o mundo das drogas, pelo seu dinamismo, realismo e linguagem moderna. “Réquiem para um Sonho” é um filme obrigatório para os amantes de bom cinema. Imperdível para quem não viu... e até para quem já viu.

Projeto Imagination



Imagination não é uma festa.
Não é uma rave.
Não necessita de entorpecentes.
Imagination é a realização
de seus impulsos mais banais
e até mesmo os mais devassos,
interferindo no seu pensar
e até mesmo no seu agir.
Interfira. Dance. Sinta.
Aprecie. Disfrute.
Imagine.

Assim se apresenta o Projeto Imagination, a realizar no Olhar Casa das Artes, na noite de sábado, dia 4 de abril, a partir das 22h. Imagination convida a uma noite de dança que dispensa o uso de entorpecentes. A produção é da Pointpop, em parceria com a Secretaria de Cultura, Esporte e Juventude. O Olhar deseja aproveitar esta oportunidade para promover os benefícios de uma vida livre de drogas, junto a um público-alvo que é de modo geral considerado vulnerável.

A noite contará com a presença do anfitrião Gabriel Segato e da tripla Anderson Vieira, Leo Dantas e DJ Dick, que tocarão 'House Music' e 'Progressive House', sub-gêneros de música eletrônica que nasceram nos anos 80 e 90 (respectivamente) e que são, até certo ponto, a evolução da ‘Disco Music’ dos anos 70.

Um lote limitado de ingressos estará à venda por R$5.00 no Cyber Cariri, no Olhar e no Coletivo Malungo. Se gosta de dançar, liberte a sua mente de vícios, rótulos e pensamentos e imagine Imagination...

segunda-feira, 30 de março de 2009

Feliz Aniversário Gabi!

sábado, 28 de março de 2009

segunda-feira, 23 de março de 2009

Vaga de atendente

Estamos procurando um/a atendente em meio período para sextas e sábados (noite). Ligue 3521.1590 para marcar entrevista com o Francisco.

domingo, 22 de março de 2009

Feliz Dia Mundial da Água

Fotografia: Ariel Diacovetzky


Sertão Nordestino, Ceará

"Água é vida." Esta simples frase feita apenas com 9 letras e dois acentos agudos, esta verdade tão eterna, universal e fundamental para a nossa sobrevivência, se tornou hoje tão clichê, em lugares como o Crato onde a água abunda, que muitos de nós esquecemos o seu real significado nas corridas tarefas do dia-a-dia... Excluindo, claro, todos aqueles que - nem tão longe assim, como a foto de Ariel documenta - têm que caminhar quilômetros para buscar água e garantir a sua sobrevivência... Até um próximo dia e outra longa viagem ou até a viagem se tornar longa demais. Com certeza, estes últimos nem esquecem nem correm com tanta frequência, exceto talvez em caso de perigo de morte ou qualquer outra extrema urgência, e inventam mil e um artifícios para não desperdiçar cada gota deste ouro azul, que guardamos em 2/3 dos nossos corpos.

Então, por favor, vamos todos fazer um esforço para prestarmos mais atenção ao nosso desperdício de água, fecharmos a torneira e a mangueira e fazermos a nossa parte por um mundo melhor e pela sobrevivência da humanidade e toda a vida. Corrigirmos os nossos hábitos não é algo apenas urgente. É algo que já vem tarde e que deveria ser feito na infância pelos nossos pais e educadores.

Reduza o tempo dos seus banhos. Evite jogar lixo na privada. Varra a calçada em vez de lavar com a mangueira. Quando lavar o chão, use um balde e uma vassoura. Quando lavar o carro, faça como os profissionais da Praça da Sé, use um balde e uma esponja. Faça como fizer, pelo menos não fique olhando o vazio e pensando na vida enquanto a água se esvai pela torneira... Preste bem atenção sempre que abrir a torneira e lembre a frase "Água é Vida". Faça este esforço, apenas este pequeno esforço, mas faça. Vai ver... Com o tempo este simples gesto ficará mais fácil e fará uma enorme diferença.

Hoje é domingo e o Olhar está fechado, mas nem por isso os nossos olhos (ou torneiras) se fecham. "Água é Vida"... E todas as gotas contam.

sábado, 21 de março de 2009

sexta-feira, 20 de março de 2009

quinta-feira, 19 de março de 2009

Quanto maior a crise, maior a oportunidade de crescimento

Na tarde de ontem (quarta-feira), mais de 48 horas após termos cancelado todos os espetáculos de música ao vivo e menos de 24 horas após anunciarmos publicamente esta decisão, na nossa página de internet e por email, a equipe de coordenação do Olhar Casa das Artes recebeu um abaixo-assinado que vem esclarecer a visita de Polícia Militar na noite de sexta para sábado. Este abaixo-assinado foi (em parte erroneamente) dirigido ao “Bar Olhar Casa das Artes” por 32 moradores da Praça da Sé e proximidades, que se sentem “prejudicados com o alto som do mesmo”. Dizemos “em parte erroneamente” porque o Olhar nunca se propôs como sendo um “bar”, mas também entendemos que é nosso o dever questionar o porquê de sermos vistos como um, dado que a nossa reputação é – em primeiro lugar – fruto das atividades da casa e apenas depois das reações da comunidade na qual estamos inseridos.

Este abaixo-assinado vem culminar uma série de ocorrências graves e três visitas da Polícia Militar, ao longo das duas últimas semanas, que obrigaram a equipe de coordenação a parar para pensar e reavaliar a proposta da casa. O Olhar pretende ser “um espaço cultural que tem como missão divulgar e profissionalizar artistas do Cariri e promover a arte como uma ferramenta de desenvolvimento individual e social,espaço este que consiste de uma galeria de exposição, atelier para os cursos e oficinas e um jardim com bar-restaurante para confraternizar, trocar conhecimento e criar novas idéias, provar pratos e petiscos simples feitos com um toque especial, assistir a espetáculos ao vivo e escutar uma seleção eclética de música regional, nacional e mundial.” É assim que nos apresentamos hoje. Se desde o início oferecemos um “bar-restaurante”, é como complemento e ferramenta para os projetos de atividades culturais e sociais que estamos desenvolvendo e com o objetivo de auxiliar no financiamento dos mesmos.

É claro para toda a atual equipe que o conceito de 'cultura' inclui espetáculos de música ao vivo, mas também que é muito mais abrangente. Durante a última semana, tivemos diversas e longas discussões sobre este assunto e sobre as queixas que começavam a se manifestar. Como resultado, decidimos reduzir substancialmente o número de espetáculos a agendar nas nossas instalações para o mês de abril, alocando apenas dois sábados para este efeito e evitando os dias de semana, com o duplo objetivo de reavivar outros eventos mais tranqüilos (como poesia, cinema e teatro) e de dar o merecido descanso aos nossos vizinhos. Na segunda-feira, tomamos também a iniciativa de cancelar todos os espetáculos de março, que estavam agendados para as noites de quinta-feira, e na terça-feira comunicamos a decisão aos nossos clientes e amigos, deixando apenas os eventos musicais agendados para sábado. Na terça-feira, iniciamos ainda discussões com um gestor de um espaço mais apropriado para a realização de eventos musicais com níveis de som mais elevados. Hoje, e após o recebimento do abaixo-assinado, a equipe do Olhar reuniu-se com o promotor da Festa dos Arianos, agendada para esta noite de sábado, explicou toda a situação e questionou a viabilidade de realizar a mesma nas nossas instalações.

Assim, podemos dizer que este abaixo-assinado vem confirmar a nossa crescente preocupação com o bem estar e boas relações com a nossa vizinhança, que está de acordo com a direção que a equipe de coordenação tem para a casa e com as conseqüentes decisões e ações tomadas nos últimos dias e até com a proposta original do Olhar, que pretendemos retomar. Infelizmente, o cansaço dos nossos vizinhos chegou a um ponto crítico antes de se sentir o efeito das mudanças já em curso. Como conseqüência, teremos que por o pé no freio com mais força e rapidez quanto à realização de eventos musicais e com mais força e rapidez no acelerador quanto à reestruturação da proposta cultural da casa.

Gostaríamos de aproveitar este comunicado para dizer a todos os amigos da casa que entendemos que a Polícia Militar simplesmente cumpriu o seu dever ao responder às justas queixas dos vizinhos e que em todas as três visitas fomos tratados com respeito. Na segunda visita, a Polícia Militar pode constatar que o volume de som estava dentro de níveis perfeitamente aceitáveis, mas, como também entendemos, quando o copo já se encontra cheio qualquer pequena gota faz a água transbordar. Apesar de sentirmos que é de lamentar o fato destas queixas não terem sido dirigidas antes e diretamente à equipe de coordenação do Olhar, também entendemos que é de lamentar o fato de não termos sido mais sensíveis ao sofrimento dos vizinhos durante os últimos meses e mais rápidos na nossa resposta, após a primeira e segunda visita da Polícia Militar. Os avisos chegaram e foram ouvidos, mas realmente tudo aconteceu muito rápido desde então e não é fácil mudar o rumo e os hábitos de uma equipe jovem, ainda inexperiente e já acostumada a trabalhar com agendas mensais.

Sem dúvida, vivemos em tempos e em sociedades onde o ‘diálogo’ são uma raridade e onde o ‘abuso’ abunda, abuso este do qual fomos – menos, mas apesar de tudo fomos – vítimas como fomos agressores. O nosso abuso ao longo de alguns meses ficou bem claro nos dois últimos dias. Ficam, no entanto, por esclarecer duas ocorrências criminosas em noites anteriores, quando foram jogadas pedras do exterior para o jardim da casa, onde se encontravam os nossos clientes, e que poderiam ter causado muito graves ferimentos. Ficam também por esclarecer as diversas calúnias e falsas denúncias à Polícia Militar que o Olhar é um espaço onde o uso de drogas é liberado. Queremos deixar bem claro que não é e nunca foi por parte da coordenação geral. Não é de hoje que todos os membros da nossa equipe de atendimento têm ordens expressas para informar o segurança ao sinal de uso de drogas nas nossas instalações e que este último tem ordem para convidar os prevaricadores a se retirarem do nosso espaço. Não queremos ser hipócritas, pois afinal vendemos álcool (também uma droga ainda que legal), mas também não pretendemos levantar bandeiras quanto à liberalização de drogas. Mais facilmente tomaríamos a decisão de não vendermos álcool, de promovermos o seu consumo moderado ou até de apontarmos para a existência incoerente de dois pesos e duas medidas na nossa sociedade. No nosso mundo ideal, ninguém sofreria com o consumo de venenos tão destrutivos e de venda tão livre e institucionalizada, como são os cigarros e o álcool. Mas isto é outra história...

“Todos somos filhos de Deus, só não falamos a mesma língua”, assim ensina a música “O Mundo” a quem tem bons ouvidos. Agora é hora de ouvirmos e dialogarmos com o mundo à nossa volta, de fazermos um esforço para reatar os laços comunitários que se fragilizaram e de repararmos os danos causados à nossa vizinhança, sempre com a esperança de encontrarmos um ponto de mútuo acordo. A equipe do Olhar Casa das Artes sempre pretendeu usar a arte como uma ferramenta de coesão social, não de divisão, o que significa que ainda temos muito para aprender. Olhando para trás e para o momento presente, vemos experiências de onde devemos tirar lições e evoluir se desejamos alcançar os nossos objetivos. À nossa frente, e para além de uma crise momentânea, vemos um desafio à nossa inteligência e criatividade, bem como uma oportunidade para amadurecer o nosso projeto e reencontrar o nosso norte. Há males que vem para bem. Esperamos poder contar com o apoio de todos para nos levantarmos, mantermos de pé, seguirmos em frente e continuarmos com a nossa caminhada, que é uma caminhada pela arte como ferramenta de terapia ocupacional e desenvolvimento individual e coletivo e uma caminhada por uma sociedade mais justa e tolerante.

Esperando levar esta situação a bom porto, terminamos com o nosso sincero obrigado a todos os amigos da casa pelas mensagens de apoio e também aos nossos vizinhos pelo puxão de orelhas, a quem pedimos as nossas humildes desculpas por todos os transtornos causados.

Luz pela paz, é o que todos mais necessitamos agora.
Maria Gabriella Federico